quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ARGUILE (NARGUILÉ) ou SHISH



Arguile (Narguilé como alguns falam) ou "shisha" ou goza, como é conhecido no Egito ou países do Norte da África, é um cachimbo de água.
Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), narguilê, narguila, nakla etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia.
Há um fumo especial para arguiles, usualmente feito com tabaco, melaço (um subproduto do açúcar) e frutas ou aromatizantes. Os aromas são bastante variados; encontra-se de frutas (como pêssego, maçã verde, coco), flores, mel, e até mesmo Coca-Cola. Embora também seja possível encontrar fumos não-aromatizados, estes progressivamente perderam espaço para os aromatizados, que hoje são muito mais populares.
Quando se aspira o ar pelo tubo, reduz-se a pressão no interior da base; isso faz com que ar aquecido pelo carvão passe pelo tabaco, produzindo a fumaça. Ela desce pelo corpo até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser aspirada pelo usuário. O mais usual é que a fumaça não seja tragada.
O arguile tem como origem o Oriente. Uma das versões é a de que o arguile teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul Fath, como um método para retirar as impurezas da fumaça. Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 40. Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e prosa. Existem evidências históricas de arguiles na Pérsia (atual Irã) e na Mesopotâmia (região entre os Rios Tigre e Eufrates - atual Iraque). As peças mais primitivas eram feitas com madeira e um coco que fazia o lugar do corpo (o nome origina-se do persanārgil, que significa "coco"). Com o desenvolvimento das civilizações e as expansões territoriais (principalmente dos países europeus), o arguile, já similar ao que conhecemos hoje (com base de cerâmica ou porcelana e corpo de metal), começou a ser divulgado, e trazido junto com especiarias como cravo e canela.
As cruzadas também auxiliaram a espalhar o arguile pelo mundo, quando os guerreiros sobreviventes traziam-no para seus países. No Brasil, o arguile foi trazido por alguns imigrantes europeus, e divulgado pelas colônias turca, libanesa e judaica.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

miss marrocos 2012

                                           
                                 
                     4 de fevereiro Sara Moatamid foi coroada miss marrocos 2012 em uma cerimônia no Mazogan Beach Resort, em Al-Jadida.
                     Sara tem 19 anos é natural de Casablanca.Ela é estudante na FNCG (Ècole Nationale de Commece Et Gestion) e fala  idiomas :Àrabe,francês,inglês,Alemão,e Espanhol.                             

o hino do marrocos

domingo, 29 de janeiro de 2012

                                                                    BRASÃO DE MARROCOS

Marrocos 

DADOS PRINCIPAIS:

Nome oficial:
Reino de Marrocos (Al-Mamlaka al-Maghribiya).
Nacionalidade: Marroquina.
Data nacional: 18 de novembro (Independência).
Capital: Rabat.
Cidades principais: Casablanca (2.940.623), Rabat (1.385.872), Fès (774.754) (1994). 

Religião: islamismo 98,7% (maioria sunita), cristianismo 1,1%, outras 0,2% (1993).
Idioma: árabe (oficial), berbere; espanhol é usual na Região Norte e o francês (segunda língua) é falado pela elite.

       
                                                          
        Mapa de Marrocos com suas 7 regiões subdivididas em províncias e 2 prefeituras (Casablanca e Rabat).



 DADOS BÁSICOS:

Sistema de Governo: Monarquia Constitucional
Monarca: Mohammed VI
Primeiro Ministro: Abbas El Fassi
Capital: Rabat
Cidade mais populosa: Casablanca
Língua oficial: Árabe
Grupos étnicos: Arabes-Berberes 99.1%, outros 0.7%, Judeus 0.2%
Religião dominante: Muçulmana sunita (99%)
Área total: 710.850 km² (57º)
População: 33.757.175 hab. (Estimativa de 2009)
Moeda: Dirham
PIB Total:  US$152,2 bilhões (estimativa de 2009)
PIB Per capita: US$4.600 (stimativa de 2009)
Portal oficial do governo do Reino do Marrocos

Mohammed VI ( Rabat, 21/08/1963 ) é rei de Marrocos desde a morte de seu pai Hassan II, em 1999.


                                                            Sua Majestade o Rei Mohammed VI 


Como filho mais velho do rei Hassan II  de Marrocos e sua esposa, Lalla Latifa Hammou, de uma importante tribo norte-africana, antes de se tornar rei, foi detentor do título de príncipe herdeiro. Ele foi coroado a 23 de julho de 1999, somente algumas horas depois da morte de seu pai. O jovem rei logo se tornou um modernizador que tem assegurado a legalidade de uma monarquia constitucional, um sistema político que tem vigorado em Marrocos desde a constituição de 1972.
Mohammed é o décimo oitavo rei da Dinastia Alaoui, que tem reinado em Marrocos desde 1666. Ele também detém, de acordo com a constituição marroquina, o título de Amir al-Mu'minim (Comandante da Fé ou chefe religioso).
Tem um irmão, o Prícipe Moulay Rachid, o e três irmãs, as princesas Lalla Meryem, Lalla Asma, e Lalla Hasna. Em 21/03/2002, desposou Salma Benani em Rabat, concedendo-lhe o título deprincesa consorte. Tem dois filhos dela, o Príncipe Hereiro Moulay Hassan, nascido a 8/05/2003 e a Princesa Lalla Khadija, que nasceu a 28/02/2007. Casa Real Alaoui.




                                                                                


A Bandeira do Marrocos é vermelha com uma estrela verde ao centro.
A estrela é símbolo de saúde, sabedoria e paz.
Se usa a cor verde na estrela porque é a cor do Islamismo.

Descrição da bandeira

Pentagrama Verde

O pentagrama verde representa o Selo de Salomão.
Representa ainda a deusa Ishtar, associada pelos muçulmanos a Fátima, filha do profeta Maomé.
Na bandeira do Marrocos, o pentagrama representa o elo entre Deus e a nação.

Cores Verde e Vermelho

As cores verde e vermelho são tradicionais nas bandeiras de países árabes.
O verde representa o Islã.





Aspectos históricos


O Marrocos é colonizado por navegadores de origem fenícia, por volta de 1.100 antes de Cristo. Romanos, vândalos, visigodos e bizantinos dominam sucessivamente a área. No século VII depois de Cristo, os árabes conquistam a região, alcançando também a Espanha.
As riquezas naturais do país, aliadas a seu fácil acesso, aguçam a cobiça dos portugueses, que procuram estabelecer-se na costa atlântica, no século XV. Seguem-se os franceses, em 1530. Governado por diversas dinastias nativas, o país manteve relações comerciais regulares com a Europa durante os séculos XVII e XVIII, quando era conhecido como base dos piratas de Salé...
O sultão Mulay Ismail reconquista, no início do século XVIII, quase todas as cidades tomadas pelos europeus. Mas, no fim do século XIX, a França afirma seu domínio sobre a região. No século XIX, ocorreram diversos conflitos com espanhóis e franceses até que, em 1904, França e Espanha dividiram o país em Zonas de influência, estabelecidas como protetorados.
A disputa pelo território, rico em depósitos minerais, quase leva à guerra em 1905, quando a Alemanha procurou obter controle sobre parte da região.
Conflitos de interesses entre os dois países na região resultam, em 1912, na Conferência ou Tratado de Fês, estabelecendo um Marrocos Francês (capital Rabá) e a Espanha adquire o controle de duas porções, uma no extremo norte, Tanger, e outra no sudoeste, atualSaara Ocidental, com o Marrocos Espanhol (capital Tétouan).



                                                                      
                       Mercado junto às muralhas de Tanger. Louis Comfort Tiffany. Smithsonian American Art Museum. Via Wikimedia Commons.     
                                        

Através do acordo de Tânger, firmado pelos britânicos, franceses e espanhóis, em 1923, foi criada uma zona internacinal no porto de Tângier, permanentemente neutra e desmilitarizada.Tângier tornou-se uma zona internacional entre 1923 a 1956. Os protetorados ganharam independência, em 1956...
Agitações nacionalistas e levantes tribais ameaçam o poder franco-espanhol nos anos 20 e 30. Abdel Krim, líder dos berberes, chega a proclamar a República das Tribos Confederadas. Mas tropas francesas, auxiliadas pela Espanha, forçam Krim a capitular, em 1926.
Durante a II Guerra Mundial, a Espanha ocupou o porto, porém foi forçada a se retirar em 1945... Com a França ocupada pelos alemães, surge, já em 1943, o Istiqlal. De perfil moderado, esse novo partido passa a liderar o movimento nacionalista marroquino, apoiado pelos EUA.
Independência
Em 09/04/1947, o então sultão Sidi Mohamed e o príncipe Heritier Moulay Hassan, pronunciam-se em Tânger a favor da autonomia, reafirmando a unididade territorial do Reinado de Marrocos (os selos abaixo marcam tal evento). Ele foi deposto e exilado pelos franceses em 1953... Dois selos foram emitidos em 09/04/1997, com valor facial de 2 Dh cada, para marcar o Aniversário de 50 Anos do Discurso de Tanger (50ème Anniversaire du Discours de Tanger 9-4-1947).





                                                                   
                   Kasbah Aït Benhaddou, Alto Atlas. Jerzy Strzelecki. Via Wikimedia Commons.


O domínio francês, no entanto, é enfraquecido no ano seguinte pela derrota do país na Indochina e pela insurreição na Argélia. Esses dois fatos estimulam a retomada da luta nacionalista no Marrocos. Por pressão popular, Sidi Mohammed retorna ao país em 1955.

Abaixo, um selo contemporâneo emitido pela República Francesa em 1997, sobre as vítimas na África do Norte, ocorridas entre 1952 a 1962. O selo mostra o mapa da região e várias cidades de 3 países, inclusive o território da Grã-Bretanha, Gibaltar:

1. Marrocos (a capital do país Rabá ou Rabat, Tânger e Fês)
2. Argélia  (a capital Argel, Bechar, Touggourt e El Goléa)
3. Tunísia (a capital Tunis e Gabes)



                                       
                                               

Em 02/03/1956, o Marrocos conquista a independência, com o reconhecimento da França e Espanha... No ano seguinte, Sidi autoproclama-se rei, mudando seu nome para Muhamed V.
O primeiro selo emitido por Marrocos (Southern Zone) data de 1956 (Scott: 1), com valor facial de 5 francos (azul).


                                                                                      



O primeiro selo emitido por Marrocos (Northern Zone) data de 1956 (Scott: 1), com valor facial de 10 centimes. Ambos mostram o retrato de Sua Majestade o Rei Mohamed V. Selos foram emitidos por mais um ano, até 1957...



                                                                                          


A oposição à Monarquia se consolida em 1959, com a fundação do partido socialista União Nacional das Forças Populares (UNFP), uma dissidência do Istiqlal. Posteriormente, a UNFP se divide, originando a União Socialista das Forças Populares (USFP).
Muhammed V morre em 1961. Seu filho, Moulay Hassan, sobe ao trono com o nome de Hassan II. Em 1963 ocorrem as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes, que é logo dissolvida. Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, dão ao rei o pretexto para proclamar estado de emergência e assumir poderes ditatoriais. Nas eleições legislativas de 1970, 1977 e 1984, os candidatos independentes e os partidos leais ao rei conquistam a maioria das cadeiras do Parlamento.



                                                                         
                                          Em Marrocos inicia o Deserto de Saara


Guerra no Saara 

Em 1975, o Marrocos ocupou a parte norte do antigo Saara Espanhol – dois terços da colônia espanhola. Enquanto a Mauritânia ocupa a parte sul – incorporando o restante do território no ano seguinte. A Frente Polisário (que lutava pela independência do antigo Saara Espanhol) lidera um movimento revolucionário que contesta a ocupação e, com o apoio da Argélia, inicia guerrilhas contra os marroquinos e mauritanos. Em 1979, a Mauritânia assina um acordo com a Frente Polisário e abandona a área, que é logo invadida pelo Marrocos. O conflito se estende até hoje...
A situação política do país agrava-se nos anos 80. O aumento no preço dos alimentos provoca greves e manifestações em 1981, 1984 e 1990, todas reprimidas pelo governo... O Exército mata dezenas de pessoas e prende milhares de opositores, mais tarde anistiados. O governo passa a enfrentar também o crescimento do fundamentalismo islâmico e reage colocando na ilegalidade suas principais organizações...
Em 23/07/1999, o Rei Hassan II, que reinava desde 1961, faleceu. Sua morte marca o fim de uma era, não só para o Marrocos, mas para todo mundo Árabe e Islâmico, pois ele foi um dos maiores monarcas na moderna história do mundo árabe, reinando por mais de 38 anos. Seu filho mais velho, o príncipe herdeiro Sidi Mohammed, foi anunciado como o novo Rei do Marrocos, Rei Mohammed VI, tornando o monarca de 35 anos de idade o décimo oitavo rei da dinastia Alauita (Alawite)... Uma série de 3 selos regulares emitida em 01/07/2006, mostra sua efígie (abaixo, um deles).





Aspectos Políticos


POLÍTICA:
Forma de governo:
Monarquia parlamentarista.
Divisão administrativa:
7 regiões subdivididas em províncias e 2 prefeituras (Casablanca e Rabat).
Principais partidos:
coalizão Bloco Democrático (União Socialista das Forças Populares - USFP; Istiqlal; e outros), coalizão Entente Nacional (União Constitucional - UC; Movimento Popular - MP; entre outros), União Nacional dos Independentes (RNI), Movimento Democrático e Social (MDS).
Legislativo:
bicameral - Câmara dos Conselheiros, com 270 membros escolhidos por colégios eleitorais e por associações profissionais e de comércio; Câmara dos Representantes, com 325 membros eleitos por voto direto. Com mandatos de 9 e 5 anos, respectivamente.
Constituição em vigor:
1992



            
                                                                                
Aspectos Geográficos 

GEOGRAFIA:
Localização:
noroeste da África.
Hora local:
+ 3h.
Área:
710.850 km2.
Clima:
mediterrâneo (litoral), árido subtropical (centro), de montanha (L).
Área de floresta:
38 mil km2 (1995).



O Marrocos situa-se no Noroeste da África do Norte, entre o 21º e o 36º graus de latitude Norte, gozando de uma posição privilegiada com uma fachada marítima que se estende sobre 3.416 km abrindo-se sobre o mar Mediterrâneo ao Norte, com uma costa de 512 km que vai de Saïdia ao Cabo Spartel, e sobre o Oceano Atlântico ao Oeste, com um comprimento de costa de 2.934 km de Cabo Spartel até Lagouira. As fronteiras são limitadas a Leste pela Argélia e ao Sul pela Mauritânia. 





                                                                                 


O Marrocos está dividido em 16 regiões, subdivididas em prefeituras e províncias (cidade-capitais entre parênteses); as regiões indicadas por asteriscos (*) estão parcialmente ou totalmente localizadas no Saara Ocidental: 

                                                                   

                                                                                    



A superfície de Marrocos atinge cerca de 710.850 km2 dos quais uma parte importante está coberta de zonas montanhosas. Boa parte do país é ocupada pelos Montes Atlas, com picos que superam 4.000 metros de altitude. As praias de Agadir, as cidades históricas de Fèz e Marrakech e as paisagens desérticas da região atraem milhões de estrangeiros. O turismo é importante fonte de recursos.
                                                          

                                                                     

                                                               Marrocos no globo terrestre                                      



POPULAÇÃO:
Total:
28,4 milhões (2000), sendo árabes marroquinos 70%, berberes 30% (1996).
Densidade:
39,95 hab./km2.
População urbana:
55% (1998).
Crescimento demográfico:
1,8% ao ano (1995-2000).
Fecundidade:
3,1 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F:
65/68,5 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil:
51 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo:
51,1% (2000).
IDH (0-1): 0,589 (1998). 







Aspectos Econômicos 

ECONOMIA:
Moeda:
dirrã marroquino.
PIB:
US$ 35,5 bilhões (1998).
PIB agropecuária:
17% (1998).
PIB indústria:
32% (1998).
PIB serviços:
51% (1998).
Crescimento do PIB:
2,2% ao ano (1990-1998).
Renda per capita:
US$ 1.240 (1998).
Força de trabalho:
11 milhões (1998).
Agricultura:
trigo, cevada, beterraba, frutas cítricas, tomate, batata.
Pecuária:
bovinos, ovinos, caprinos, aves.
Pesca:
785,8 mil t (1997).
Mineração:
fosforito, ácido fosfórico, carvão. Indústria: fertilizantes, refino de petróleo, alimentícia, têxtil.
Exportações:
US$ 7,2 bilhões (1998).
Importações:
US$ 10,3 bilhões (1998).
Parceiros comerciais:
França, Espanha, EUA, Alemanha, Arábia Saudita, Japão, Índia, Itália.



ECONOMIA E COMÉRCIO
 
O Marrocos é a terceira maior economia da África do Norte, atrás do Egito e da Argélia. Em 2002, apresentou um PIB da ordem de US$ 52,4 bilhões, correspondente a uma renda per capita de US$ 1.685. Altamente dependente do setor agrícola, fonte de emprego para 45% da população economicamente ativa, a economia marroquina tem apresentado desempenho errático, condicionado sobretudo por fatores climáticos.

O setor industrial é bastante diversificado, compreendendo toda a gama de atividades ligadas à produção de bens de capital, bens intermediários e de consumo. Destacam-se as indústrias de extração e processamento de fosfatos (dos quais o Marrocos é o maior produtor mundial), o setor pesqueiro, bem como as indústrias têxteis. Em 1997, o governo lançou um programa de modernização de pequenas e médias empresas (mise à niveau), com o objetivo de adequá-las aos padrões europeus, já que a partir de 2008 o Marrocos deverá integrar a área de livre comércio da Comunidade Européia.


                                                                                 





O setor de serviços é igualmente importante, empregando 35% da força de trabalho marroquina. A indústria do turismo merece destaque especial, pois representa uma das principais fontes de recursos externos do país. Em 1998, o Marrocos recebeu 2 milhões de turistas estrangeiros, gerando receita da ordem de US$ 1,5 bilhão. Está em curso ambicioso programa de modernização e ampliação da infra-estrutura turística, com o objetivo de atingir, no prazo de três anos, a cifra de 4 milhões de visitantes/ano.
Ao longo dos últimos anos, a política econômica tem-se pautado pelo imperativo de equilibrar as contas públicas, mediante um ajuste fiscal que inclui redução dos gastos e privatização de estatais. Desde 1995, o Governo vem seguindo as recomendações do Banco Mundial com vistas a reduzir o déficit público. Não obstante os sucessos já obtidos pelo programa de privatizações, com transferência de 58 estatais para a iniciativa privada, bem como a adoção de medidas impopulares, como o congelamento de salários do funcionalismo público, o déficit permanece em torno de 4% do PIB.

O Marrocos vem conduzindo uma habilidosa estratégia de conversão da dívida externa em papéis de longo prazo, tendo reduzido o endividamento total de US$ 23 bilhões (em 1995) para o patamar de US$ 17,8 bilhões (2003). Além disso, o país tem recebido fluxo significativo de investimentos diretos estrangeiros, sobretudo nos setores têxtil, de autopeças, turismo e agronegócio. A taxa anual de inflação vem apresentando tendência declinante, registrando-se 1,2 % em 2003. Por outro lado, a taxa de desemprego de 19% (2002) constitui fator de preocupação para o Governo. Particularmente alarmante é o fato de que o desemprego tem afetado sobretudo pessoas com formação universitária.



                                                                                          
                                                                           Especiarias



A descoberta de petróleo na região de Talsint, em julho de 2000, pode significar um ponto de inflexão na história econômica do país. Ainda importador de petróleo, o Marrocos poderá desenvolver infra-estrutura para exploração, transporte e refino do combustível, que teria impacto formidável no equilíbrio financeiro do Estado. As reservas potenciais, estimadas em 15 bilhões de barris, poderiam suprir as necessidades internas por um período de 60 a 90 anos. O governo elabora um ambicioso plano petrolífero, cujo principal objetivo é atrair investimentos externos para exploração do petróleo. Nesse sentido foi criada, em julho de 1999, a Lone Star Energy Inc., associação entre a texana Skidmore Energy Inc. e a marroquina Mediholding S/A., para realizar pesquisa e iniciar a prospecção. Também entrou em vigor o Código de Energia, com vistas a regulamentar a parceria do Estado com empresas estrangeiras na indústria petrolífera.


                                                                                          
                                                                                  Tapetes



O comércio exterior do Marrocos, concentrado na exportação de produtos primários (pescados, fosfatos e produtos têxteis) e na importação de bens de capital, veículos, bens manufaturados e combustíveis, alcançou em 2003 US$ 26 bilhões, com exportações de US$ 9,5 bilhões e importações de US$ 16,5 bilhões. Em 2003, as exportações marroquinas destinaram-se sobretudo à França (26,4%), Espanha (16,7%), Reino Unido (7,1%), Alemanha (5,2%), Itália (5%) e EUA (4%). Quanto às importações, seus principais fornecedores são França (21,1%), Espanha (13,6%), Itália (6,7%), Alemanha (6,7%), China (4,6%), Arábia Saudita (4,2%) e Reino Unido (3,9%). No mesmo ano, as importações marroquinas provenientes do Brasil somaram US$ 344 milhões (2,1%), e as exportações para o Brasil alcançaram US$ 185 milhões (1,9%).


Comércio Exterior do Marrocos
 (US$ milhões)
2000
2001
2002
2003
2004*
Exportações
8.124
7.117
8.262
9.510
2.862
Importações
12.519
10.978
13.370
16.543
4.640
Balança comercial
-4.395
-3.861
-5.108
-7.033
-1.778
Intercâmbio comercial
20.643
18.095
21.632
26.053
7.502
Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics - Yearbook 2003e Quarterly, September 2004.
(*) Janeiro-Março.


 
O Brasil mantém Embaixada no Marrocos desde 1963. As relações entre os dois países são marcadas pelo bom entendimento no plano político, construído ao longo dos anos. A partir da entronização de Mohammed VI, em 1999, as relações com o Marrocos alcançaram rapidamente um novo patamar. Por um lado, em virtude da disposição do novo monarca em diversificar a ação externa marroquina; por outro, graças à determinação do Governo brasileiro de intensificar o diálogo com os países africanos e árabes, colocando-o sob nova perspectiva, que ressalta a afirmação dos princípios da cooperação Sul-Sul.

A partir de 2003, amiudaram-se as visitas de altas autoridades marroquinas e de missões técnicas de cooperação com o Brasil, iniciadas com a vinda do Ministro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em junho daquele ano, e com a visita do Ministro da Habitação e do Urbanismo, em julho. As possibilidades de cooperação identificadas em ambas as ocasiões foram aprofundadas em missões técnicas posteriores. Nos dias 13 e 14 de abril de 2004, o Ministro das Relações Exteriores, Mohammed Benaïssa, visitou oficialmente o país, já em preparação da visita real.

Vale registrar que o Marrocos tem dado valioso apoio às atividades preparatórias da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo de Países Árabes e da América do Sul. O Governo marroquino, além de oferecer-se para organizar reunião ministerial preparatória da Cúpula, que ocorrerá em Marrakesh, nos dias 25 e 26 de março de 2005, comprometeu-se a sediar, durante aquela reunião, e em conjunto com o Governo argentino, um Seminário de divulgação da cultura sul-americana junto aos países árabes.





Aspectos Científicos 

NASCE CEI.MARNET, A MAIOR AGREGAÇÃO CIENTÍFICA MARINHA DA EUROPA 

Reitores de universidades da Espanha, Portugal e Marrocos reunem-se para a criação da Rede de Campus de Excelência Internacional de Temática Marina

NASCE CEI.MARNET, A MAIOR AGREGAÇÃO CIENTÍFICA MARINHA DA EUROPA
Os reitores das universidades de Cádiz, Vigo, Las Palmas, La Laguna, Murcia, Politécnica de Cartagena, Huelva, Málaga e Almería, bem como os vice-reitores das universidades de Granada, Algarve (Portugal) e Abdelmakek Essâadi (Marrocos), promotoras dos campi de excelência marinhos da Espanha, assinaram, nesta manhã, o protocolo de constituição da Rede de Campus de Excelência Internacional de Temática Marina (CEI.MARNET), um evento enquadrado no Encontro Ibero-americano de Ciências do Mar.
A Universidade de Cádiz, que exerceu de instituição anfitriã, quis coordenar os trabalhos para a constituição de uma Rede da qual fazem parte os quatro campus de excelência internacional marinhos de Espanha: Campus do Mar na Galícia, Mare Nostrum em Murcia, Canárias Atlântico Tricontinental em Canárias e Cei.mar em Andaluzia. O evento contou com a presença e o respaldo de representantes dos diferentes centros e institutos de pesquisa que estão entre os promotores dos mesmos, como o Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO), o Real Observatório da Armada, o Instituto Hidrográfico da Marinha, o Instituto de Investigação e Formação Agrária, Pesqueira, Alimentícia e da Produção Ecológica, o Museu Nacional de Arqueologia Subaquática, o Instituto andaluz de Patrimônio Histórico, entre outros.
http://www.aulaiberoamericana.es/pt/cargarAplicacionNoticia.do;jsessionid=D6F85430C1B7178A27157C6139C7FF44.AUI2?texto=&identificador=1094&fechaDesde=&idCategoria=0&fechaHasta=

Aspectos Culturais 


Um dos grandes eventos de Marrocos é a ultramaratona na areia, que é disputada no sul do país. Os competidores percorrem 206 quilômetros em seis etapas. Os participantes carregam uma mochila com todo o material necessário, mas só podem beber nove litros de água por dia. Tempestades de areia e bolhas nos pés são os maiores obstáculos. Em 1994, o vencedor foi o russo Andrei Derksen, com dezesseis horas e 55 minutos.


                                                                                    
                                                           Passeios de camelo pelo deserto

No jantar marroquino, as mesas geralmente não ficam preparadas, pois os pratos são trazidos pouco a pouco. Uma empregada ou um membro mais jovem da família (sempre uma mulher) traz uma bacia de metal com sabão no meio, às vezes feito de esculturas artesanais, e água em volta. As mãos são lavadas e uma toalha é oferecida para secá-las. Os marroquinos tem o costume de beber chá verde com hortelã (menta) e açúcar antes e depois da refeição. Agradecem a Deus dizendo “Bismillah”. Eles comem primeiramente de um prato comunitário, com a mão direita, o polegar e os dois primeiros dedos. No fim das refeições agradecem novamente dizendo ” All Hamdu Lillah” que quer dizer: Graças a Deus, e repetem o ritual de lavar as mãos.

*Artistas de Circos - Acrobacias, andar na corda bamba, malabarismo


     



*A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio  e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a. C, seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotânia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos
religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães.



                                                                          


Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. A expressão dança do ventre surgiu na Fraça, em 1893, No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī (رقص شرقي, literalmente "dança oriental"), ou raqṣ bládi (رقص بلدي, literalmente "dança da região", e, por extensão, "dança popular"), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).
É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.

Demografia 


Desde a independência, a população marroquina cresceu firme e significativamente. Marrocos tem uma população de 31,5 milhões de habitantes (2005), 70% deles sendo árabes marroquinos e 30% berberes, dos quais 50 % têm menos de 20 anos e os 70 % restante, menos de 30 anos. 

                          


 

Densidade: 57,4 habitantes / km2

                                                                                                                                           População urbana: 55% (1998)

Crescimento demográfico: 1,8% ao ano (1995-2000)

Fecundidade: 3,1 filhos por mulher (1995-2000)

Expectativa de vida M/F: 65 / 68,5 anos (1995-2000)

Mortalidade infantil: 51 por mil nascimentos (1995-2000)




 Aspectos Turísticos
O Marrocos povoa o imaginário dos viajantes como um destino exótico e mítico. De fato, é um destino fascinate, uma festa para os sentidos, mas também um destino acessível e preparado para receber turistas de todo o mundo. O turismo é uma das principais industrias do Marrocos. O governo marroquino é ciente do potencial do turismo para o desenvolvimento do país, tem investido no segmento pretendendo atrair 10 milhões de visitantes ao longo de 2010.

                               
                                                                            


O relatório Vision 2010 mostra que o Marrocos deverá a médio prazo trabalhar com 250 mil leitos de hotel, incluindo 180 mil localizados dentro ou ao redor das cidades e uma meta de 1.300 vôos semanais, alcançando 15.6 milhões de passageiros por ano. Em 2009, cerca de 8,4 milhões de turistas visitaram o Marrocos.
É um dos destinos mais interessantes para se vivenciar a cultura oriental e o norte da àfrica. Possui destinos variados que vão de cidades costeiras com vilas de pescadores a resorts de alto luxo, montanhas para prática de ski, aventuras no deserto em caravanas de camelo ou veículos off-road, cidades e fortificações que são monumentos vivos, uma vasta lista de patrimónios culturais da humanidade, além uma cultura milenar acessível e tolerante.
O Marrocos é um destino marcante, que emociona qualquer visitante.



*Principais cidades de Marrocos


Todas as cidades, curiosamente são definidas por uma cor básica de suas construções: Marrakech é a cidade vermelha, Meknés, a verde; Fez é amarela. Rabat, a cidade branca do litoral atlântico, é a única das cidades imperiais que conserva sua importância política: a capital do país.

 RABAT

Rabat, Rabate ou Rabá, Capital do Reino de Marrocos, localiza-se na costa do Atlântic, possui uma população de 1,7 milhões de habitantes (incluindo Salé). Fundada em 1159 pelo sultão almóada Abd al-Mu'min, ue ali construiu uma fortaleza, uma mesquita e uma residência. Tornou-se cidade imperial em 1660 e foi a capital do protectorado francês de Marrocos entre 1912 e 1956.Situada junto ao mar, na foz do Bu-Regreg, é a capital administrativa e política do Marrocos.




                                                                                       
                                                                    Palácio Real em Rabat


No local hoje ocupado por Rabat existiu a localidade de Chella, designada Sala Colonia pelos Romanos. No século XII, foi a capital do império almorávida. Nesta cidade ergue-se o Palácio Real. É a sede do governo, dos ministérios e da administrção central. A cidade é dominada pela torre Hassan, com cerca de 44 metros de altura.





                                                                                 

*Medina Meknes - Rua do comércio, lojas em todo os lados e lugares possíveis, cheias de bugigangas. As lojas são agrupadas de acordo com seus produtos, setor de roupas, calcados, tapeçaria, peças de couro,



*Casablanca - Esta moderna cidade costeira (a maior do país) é o ponto de partida para os visitantes que voam para este país. Se tiver tempo, não perca a medina histórica e a moderna mesquita (a segunda maior do mundo), que merecem uma boa visita.
                                                                            


                                
                                                        Vista aérea da cidade Casablanca



                                                             Casablanca - Mesquita  Medina                           



*Marrakech – Saindo-se de Fes se passa pela cidade berbere de Immouzer du Kandar e Ifrane, zona de “sky”, bem conhecida. Passa-se por regiões montanhosas, depois em Beni-Mellal, e chega-se na segunda Cidade Imperial mais antiga, conhecida como a “Pérola do Sul”.
Visita aos Túmulos de Saadian, a Koutoubia, Baía Palace, Jardins de Menara. Visite os “souks” e a Praça Djamaa El Fna – com seus variados entretenimento, o espaço cultural da Place Jemaa el-Fna foi inscrito em 2001, na Lista do Patrimônio Oral e Imaterial da UNESCO. À noite jantar “Fantasia Diffa”, nas tendas de “Chez Ali” para poder apreciar o folclore de diferentes regiões do Marrocos. Até Casablanca são 250 quilômetros.




                                                                                    
                                              Torre da mesquita Koutoubia construída em 1153             


Do lado esquerdo, máximo postal do Marrocos Espanhol, Porta de Casbah – Tanger. Do lado direito, selo postal emitido em 2003, com valor facial de 65 Dh, que mostra a Grande Mesquita de Salé, localizada na cidade de mesmo nome.



                                                                                   Tânger      



*Tanger   
Fundada por fenícios, foi o principal porto de entrada para o Marrocos durante muitos séculos, devido sua localização no Estreito de Gibraltar. Hoje é uma cidade moderna, com um importante distrito de negócios e diversos hotéis 5 estrelas.

*Ouarzazate
Considerada a Capital do Sul, é um óptimo exemplo de preservação e turismo que não destruiu o sentimento maravilhoso desta fantástica cidade antiga.

*MEKNÈS

Iniciada como um Kasbah do século 8, a cidade de Meknès foi uma fortaleza Almoravid, que acompanhou as dinastias Almohad, Merinid e Wattasid. Possui importantes mesquitas e madrassas, assim como numerosos jardins, portões e minaretes.
A cidade de Meknès foi transformada em capital imperial pelo sultão alauita Moulay Ismael nos séculos XVII e XVIII. Ele mandou construir portas majestosas, estábulos, fontes, jardins, mesquitas, kasbashs, palácios e 25 km de muralhas ao redor da cidade. Ele também pessoalmente participou em algumas obras. Transformou a cidade numa autêntica maravilha.

                                                                                      
                                                                Bab Mansour, em Meknès


A cidade chegou a ser conhecida como "A Versalles do Marrocos". Com sua morte começou a decadência. Os seus sucessores levaram a capital para Fèz ou para Marrakech. E um terremoto, em 1755, fez muitos estragos na cidade.
Nove portas grandiosas, chamadas em árabe de "babs", cada uma com quatro grandes torres, dão acesso à velha cidade. A mais bela destas portas, Bab Mansour, foi concluída em 1732.Meknès


                                                                                

                                                                            Medina em Fèz

*FÈZ

É a mais antiga das cidades imperiais, medievais do mundo e é considerada por muitos o coração de Marrocos. A medina de Fèz el-Bali (a antiga Fèz) é uma das maiores cidades medievais do mundo e as portas e muros que cercam a cidade fazem desta uma das melhores atrações de todo o país. A cidade se divide em dois lados totalmente distintos. Fèz el-Bali ou, "Cidade Velha" e Fèz el-Jedid, "Cidade Nova".




*Tetouan

Situada próxima a Tanger, é o unico porto marroquino aberto para o mediterrâneo. Possui construções que remetem à arquitetura moura sendo contemporânea a ocupação da Granada e Alhambra na Andalusia (Al-Andalus), Espanha. A medida de Tetouan é é reconhecida pela Unesco como patrimônio mundial da humanidade.

*El Jadida (Mazagão)

El Jadida é uma cidade costeira e um importante porto do Marrocos. Inicialmente conhecida como Mazagão, foi uma cidade portuguesa controlada por Portugal de 1502 a 1770, quando toda a população portuguesa migrou para o Brasil. A fortificação portuguesa de Mazagão, em El Jadida, é reconhecida pela Unesco como patrimônio mundial da humanidade.

*Essaouira
Uma antiga cidade costeira, recentemente redescoberta pelos turistas. Desde meados de Junho até Agosto as praias estão cheias, mas no resto do ano estão praticamente desertas. é a cidade costeira mais próxima de Marrakech.


 *Praias


Partindo do Norte, ao longo do Mar Mediterrâneo, o Crescente do Rif é o nome dado a uma praia situada ao Leste de Tétouan. Esta praia é caracterizada pela alternância das montanhas do Rif e o mar. Mais a Leste, mas sempre ao Norte, a baía de Al Hoceima oferece uma magnífica praia chamada a Pérola azul. É caracterizada pela sua beleza e sua areia fina. Do lado do Atlântico, as praias são ainda mais numerosas.





                                                                                


 

A pesca é uma atividade econômica importante em Marrocos, gerando milhares de empregos. Por ano, são pescadas mais de 300.000 toneladas de peixes, das quais 250.000 são sardinhas. Não é à toa que Agadir é o primeiro porto de sardinha do mundo.





 *Clima

O clima do Marrocos difere conforme as regiões: ao norte o clima é mediterrâneo, ao oeste é atlântico e sariano ao sul. Só nas regiões litorâneas que o clima é moderado.




                                                                                       



No inverno, o clima das regiões montanhosas do Sudeste é freqüentemente frio e úmido (neve abundante sobre o Atlas). A média de dias de sol é, mesmo assim, de mais de 8 horas por dia.

Na metade setentrional, a estação é seca (do mês de maio até o fim do mês de setembro) e há um período moderado e úmido (início de outubro até ao fim de abril).


 *Planicies

 O lado Atlântico abriga não só numerosas cidades imperiais do Marrocos mas também planícies coloridas que vão até as praias.

Cereais, uva, azeitona, arroz, cana-de-açúcar são alguns exemplos de que se pode encontrar nas planícies férteis marroquinas que ocupam um lugar importante a nível da economia do país. Estas planícies têm frequentemente muitas grandes extensões. Estirando-se das montanhas do Rif até ao Moyen Atlas, a bacia do Sebou (36.000 km2) compõe-se de baixos planaltos, com cursos de água, algumas colinas e planícies férteis que permitem a cultura de vários alimentos. A planície do Rharb é uma da mais pequenas planícies que ocupa, mesmo assim, 3.000 km2.



                                                                                   


Colheitas de beterrabas açucareiras, arroz, cana-de-açúcar, tabaco e citrinos são feitas regularmente. Esta planície distingue-se das outras pela presença da floresta Mamora onde é praticada a exploração de sobreiros e eucaliptos.

Marrocos possui muitos cursos de água (oueds), como por exemplo, o Sebou, a Melouiya, o Drá e o Dadès. Estes cursos de água propagam-se em direção aos grandes rios e eventualmente em direção do oceano e do mar. Contudo, conforme a estação, a quantidade de água é variável. No inverno os rios podem congelar, e no verão, podem secar. Isto representa um grande problema para o país, sobretudo no que diz respeito à agricultura.

*Vegetação 

A vegetação é do tipo mediterrâneo, tendo na montanha, a tuia, o carvalho verde, o cedro, o zimbral e diversas plantas alpinas. Na planície, desenvolvem-se o sobreiro, a oliveira, o lentisco e o argão. Nas estepes do interior crescem a alfa e a armósia, enquanto nos oásis do Sul, predominam das palmeiras.

Marrocos conta com antiqüíssimos e verdes bosques de coníferas, muito ligados às altitudes mencionadas, sem esquecer os bosques de argânias, em terras mais áridas e calorosas.

Nos denominados bosques da Mamora abundam as acácias, os eucaliptos, os pinhos e mais de 50.000 hectares de sobreiros.





                                                                                



A estepe têm o esparto das colinas, a açofeira espinhosa, a artemisa branca que costuma crescer perto do esparto, a tawarza, arbusto de látex e os betoums, alfóstigos do Atlas, como sua principal vegetação.

Nos oásis podem-se contemplar mais de 25 espécies de palmeiras. A mais comúm é a datileira com altitudes de até 30 metros, embora não costuma viver mais de cinco anos. Seu fruto, o dátil, constitui um dos produtos de exportação mais importantes do país. Marrocos possui perto de cinco milhões de palmeiras datileiras, distribuídas em uma superfície de mais de 80.000 hectares.




*Montanhas 


Cerca de um terço do território marroquino é recoberto de montanhas que alcançam alturas bastante impressionantes. Marrocos encerra quatro principais cadeias de montanhas. Primeiro ao Norte do país, de frente com a Espanha, as montanhas (ou Djebel do Rif) bordam o mar Mediterrâneo. O mais elevado cimo do Rif atinge 2.456 metros e chama-se Djebel Tidighine.

O Rif tem superfícies variadas de acordo com as altitudes das suas regiões. Mais longe das margens mediterrâneas e mais dentro do país, é possível observar três outras imensas cadeias: o Médio Atlas, o Haut Atlas e o Anti-Atlas, onde se pode encontrar novamente uma diversidade das paisagens.

                                                                           

                                                                                


Moyen Atlas: Mais ao Norte das cordilheiras, a Leste da cidade de Fès, a mais elevada montanha desta cadeia chama-se Bou Naceur (3.340 metros). Sobre estas montanhas encontra-se vários cursos de água. A maior parte deles vai até o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico. É entre as montanhas do Moyen Atlas que se situa o lago montanhoso mais vasto do Marrocos, ou seja, o Alguelmane Sidi Ali.

Haut Atlas: Os mais elevados cimos da África do Norte fazem parte desta cadeia. Uma dezena destas montanhas excede os 4.000 metros, o mais elevado sendo o Djebel Toubkal (4.165 m).

Anti-Atlas: Tendo montanhas menos elevadas, esta cadeia ao Sul do Marrocos é, sobretudo, caracterizada pela aridez.



*Deserto 

A porção sul do país é ocupada pelo deserto do Saara e compreende o Saara Ocidental, ex-colônia espanhola rica em jazidas de fosfato, anexada pelo governo marroquino em 1975 sem o reconhecimento da ONU.




                                                                               

O Erg Cherbi, perto da fronteira argelina, é a mais a vasta extensão de pedras e de areia de Marrocos. Certas dunas de areia podem atingir 200 metros de altura.









Culinaria Maroquinna


Marrocos é um reino místico, em larga medida graças à influência árabe que determina todos os aspectos da sua vida cultural, religiosa, social e até mesmo económica.
Ocupando uma área que vai do Estreito de Gibraltar até a Mauritânia, no extremo noroeste do continente, este país fantástico é um verdadeiro oásis ao alcance dos Europeus (apenas a 13 km do sul de Espanha), que aqui podem entregar-se aos fascinantes prazeres de uma cultura que tem mais de oriental do que de africana, no comum sentido da palavra.
O exotismo de Marrocos tem a sua expressão mais vincada nos hábitos alimentares, onde a explosão de sabores desperta todos os sentidos. Não é, pois, de estranhar que a refeição seja muitas vezes referida como walíma, cuja tradução literal é banquete.
A requintada culinária marroquina é pródiga na combinação de sabores: legumes e frutos secos, especiarias perfumadas, carnes soberbamente condimentadas, peixes e mariscos delicadamente preparados... Uma refeição típica marroquina começa com uma salada à base de pepino, tomate e pimentos ou uma sopa rica de carne, legumes e grãos (a Harira). Segue-se normalmente um Tajine (cozido de carnes com legumes e tomate, cozinhado e servido num recipiente de barro com o mesmo nome, com 1001 variantes) ou uma das dezenas de variedades de Cuscuz (sémola cozida no vapor acompanhada de legumes, carne de vaca, frango, borrego, peixe, etc.).
Pode também deliciar-se com as espetadas à venda em (literalmente) todo o lado ou com o Metchui - borrego assado no forno, tão lentamente que, ao prová-lo, temos a sensação que a carne está a derreter-se na nossa boca...
Um prato tradicional muito apreciado é a Pastilla Marroquina, um folhado mais ou menos grande feito de uma massa folhada muito fina com um recheio agridoce que pode variar.
O pão tem um significado algo místico, sendo sempre considerado uma oferta, mesmo nos restaurantes. A pastelaria marroquina é muito rica e variada, sendo quase sempre à base de massas, amêndoas e outros frutos secos: uma espécie de chamuças de mel e amêndoa encontram-se entre os favoritos, assim como as feqqas com amêndoas. No final de cada refeição é quase obrigatório o digestivo chá de menta, que os marroquinos ingerem em quantidades industriais e sob qualquer pretexto.
Embora possa parecer estranho, o facto é que, ao fim de dois dias, qualquer turista se rende a este hábito singelo... como a todos os outros elementos desta culinária tão exótica!


* PASTILLA C/ AMÊNDOAS E FRANGO ( Receita Tradicional)




Ingredientes:                                                                  

2 Peitos de frango
250g de cebola
110g de manteiga
½ Colher (sopa) de gengibre em pó
2g de açafrão
½ Raminho de coentro
½ Raminho de salsa
4 ovos + 1 gema de ovo
75g de açúcar
40g de amêndoas sem pele
Canela em pó a gosto
10 Folhas de massa filo
200g de manteiga derretida
Açúcar em pó a gosto
Sal a gosto                                                                                                                              

            
 Modo de preparação:

1-Descasque as cebolas e corte-as em fatias finas. Em uma panela grande, refogue os peitos de frango inteiros em 100g de manteiga, junto com a cebola, o gengibre, o açafrão e sal. Quando estiverem dourados, acrescente 400ml de água. Deixe cozinhar em fogo brando, tampando a panela, por cerca de 30 minutos.
2- Retire os peitos de frango, deixe-os amornar, e corte em cubinhos.
3- Lave e pique o coentro e a salsa. Bata 4 ovos . Coloque as ervas e o açúcar na panela. Deixe engrossar e então adicione os ovos . Deixe cozinhar por mais 5 minutos, mexendo com a espátula sem parar. Deixe esfriar.
4- Enquanto isso, doure as amêndoas no restante da manteiga, com uma pitada de canela. Escorra-as em papel absorvente e triture-as grosseiramente. Misture-as com os ovos cozidos.
5- Pré-aqueça o forno a 200°C.
6- Junte com manteiga derretida 4 folhas de massa filo. Coloque-as em uma fôrma de 22cm de diâmetro, sobrepondo-as e deixando-as ultrapassar as bordas. Ponha os cubos de frango no fundo. Cubra com 3 folhas de massa untadas uma a uma e salpique e coloque por cima os ovos com ervas e amêndoas. Termine com as 3 folhas de massa restantes, sempre untadas com manteiga derretida. Dobre as bordas para dentro da forma, pincelando-as com a gema do último ovo, dissolvida em um pouco de água.
7- Pincele a massa com manteiga derretida e leve ao forno entre 15 e 20 minutos, até ficar bem dourada. Tire-a do forno, polvilhe-a com açúcar em pó e desenhe losangos por cima, com canela.



*Chá de Menta - Em Marrocos é prática comum beber um copo de chá de menta cinco ou seis vezes por dia – para além do convívio social e do paladar refrescante e delicioso, o chá de menta tem algumas propriedades terapêuticas conhecidas. Aprenda a preparar um chá de menta tipicamente marroquino e traga um pouco de Marrocos para a sua casa.


                                                                           

                                                                                


O poder do chá de menta

Há muitos séculos que o chá de menta faz parte da cultura e estilo de vida marroquino. Para além de ser sinónimo de um ritual relaxante e saboroso (os marroquinos apreciam o seu chá de menta especialmente doce!), diz-se que o chá de menta faz bem à saúde, nomeadamente para facilitar a digestão, aliviar a má disposição resultante da mesma, combater dores de cabeça e estados de nervosismo. Num país onde não se bebe álcool, os marroquinos admitem que o chá de menta possa ser o seu grande e único “vício”, sendo consumido cinco ou seis vezes por dia ou por vezes até mais. Servido quente, morno ou frio, o chá de menta é ainda um símbolo da hospitalidade marroquina.

Como servir um chá de menta:

Tradicionalmente, o chá de menta é preparado num bule específico – o bule Berber ou Sufi – de formas curvas e com desenhos mouros, é normalmente feito de latão ou banhado em prata. Ao contrário do que habitualmente sucede na hora de servir um chá, o chá de menta não é servido nas típicas chávenas de chá, mas antes num pequeno copo de vidro colorido e ornamentado – o que torna toda a cerimónia do chá de menta ainda mais agradável. O bico longo e elegante do bule marroquino facilita o ato de servir o chá de menta nos respetivos copos de chá marroquinos. Se pretender fazer e servir chá de menta com frequência, aconselha-se o investimento num bule de chá marroquino, exclusivamente reservado para a preparação do chá de menta, evitando assim a influência dos sabores e aromas de outros chás. Para além disso, os típicos copos de chá marroquinos também são um pequeno extra que tornará cada momento de chá especial. Para servir um chá de menta com pompa e circunstância, disponha o bule e os copos em vidro num tabuleiro em latão.

A preparação:
  • Ferva um pouco mais de água do que aquela necessária para fazer um bule de chá.
  • Uma vez fervida a água, deite um pouco no bule de chá, agitando-o cuidadosamente de forma a aquecer o bule com a água fervida. Deite a água fora.
  • Coloque, dentro do bule, 3 colheres de chá de chá verde solto, 10 raminhos de menta fresca e 3 colheres de sopa de açúcar. Também pode utilizar folhas de menta secas, cerca de 3 colheres de chá.
  • Encha o bule com a água fervida e permita um tempo de infusão  de cerca de 3 minutos, mexendo as folhas uma ou duas vezes apenas.
  • Se for a primeira vez que prepara um chá de menta, prove: o chá pode precisar de mais tempo de infusão ou mais açúcar. Se estiver muito fraco ou muito forte, na próxima vez que preparar um chá de menta, diminua ou aumente a quantidade de chá verde e de folhas de menta utilizadas.
  • Com a ajuda de um passador (para recolher as folhas) sirva o chá de menta nos copos marroquinos. Pode guarnecer cada copo com algumas folhas ou um ramo de menta se desejar.
  • Enquanto serve o primeiro chá de menta, pode preparar a próxima infusão: adicione 1 colher de chá de folhas de chá verde, 1 colher de chá de folhas de menta e 2 colheres de sopa de açúcar ao bule e encha com água fervida. Deixe repousar durante 5 minutos, mexa, prove e sirva.
  • Se pretender servir o chá de menta morno, deixe arrefecer até à temperatura desejada. Se pretender servir o chá de menta frio, deixe arrefecer até se encontrar morno e adicione gelo.



*Doce marroquino - Frutas Cristalizadas:




                                                                                
Pera, laranja, cidra, cereja, figo, mamão, abacaxi ( e o que mais encontrar)
damasco seco (que não pode faltar de jeito nenhum)
Suco de Laranja
1 xícara de cafezinho de cointreau

Corte as frutas cristalizadas e o damasco seco em tiras.
Caramelize um refratário que possa ir à mesa e disponha as fatias das frutas. Regue com o suco de laranja e o cointreau e leve ao forno. Deixe ferver até as frutas ficarem cozidas. Retire do forno e sirva em seguida.
Não vou comentar muito, só vou dizer que fica bonita,  muito boa, impressiona as visitas e não é difícil de fazer. Só um lembrete, escolha frutas sem muito açúcar (às vezes elas possuem com uma camada  grossa de açúcar). 
                                                                
                                   


                                                                                     *Salada de Cuscuz Marroquino com Ervas, Frutas Secas e Filé Mignon de Porco


- 500g de cuscuz marroquino
- 2 col. de sopa de manjericão fresco picado
- 1 col. de chá de alecrim fresco picado
- 2 col. de sopa de hortelã fresca picada
- 2 col. de sopa de salsa picada
- 6 col. de sopa de azeite
- 1/2 xic. de damasco seco picado
- 1/3 xic. de figo seco picado
- 1/3 xic. de ameixa seca picada
- 1/4 xic. de castanha-do-pará fatiada
- 500g de filé mignon de porco em lascas
- suco de 2 limões
- sal a gosto
- alface para acompanhar

Tempere o porco com sal, pimenta e 1 dente de alho e deixe pegar gosto por 30 min. Em uma panela grande, esquente um pouco de óleo e sele o filé. Vire a medida em que for ficando dourado. Acrescente 1/2 cebola picadinha e mexa um pouco. Acrescente gradualmente água para que a carne cozinhe. O cozimento dura aproximadamente 40 min, em aproximadamente 20 deles use a tampa. No final deixe quase todo o líquido evaporar. Reserve o filé.
Dilua o caldo que restou na panela com 1/2 litro de água. Deixe ferver, apague o fogo e acrescente o cuscuz. Tampe a panela e aguarde 2 min. Acenda o fogo novamente e cozinhe o cuscuz, mexendo sempre, por 2-3 min.
Em uma tigela misture ao cuscuz ainda quente as ervas, as frutas secas, o suco de limão e 2 col. de azeite.
Depois de amornar, adicione o restante do azeite e verifique o tempero. Transfira o cuscuz para um prato, junte o porco e as folhas de alface. Decore com tomilho.
Postado por Amigas da Lagarta às 18:55 


*Cuscus marroquino - Cuscuzeira de barro (24 cm de diâmetro), para cuscuz marroquino

     





*Utencílio de cozinha - Tajine ou tagine (em Árabe: طاجين) é um prato tradicional em diversos países árabes do norte de África, oriundo de Marrocos. Além do nome do prato, é o nome da panela utilizada em seu preparo. Sua característica principal é uma tampa cônica, que faz com que todo o vapor condensado volte para o fundo da panela e facilite o preparo do alimento.
                                                                                     


Alguns dos pratos de tajine mais famosos são mqualli (frango e citrinos), kefta (almôndegas e tomate) e mrouzia (borrego, passas e amêndoas).

As tajines são também preparadas com ingredientes como peixe, carne de vaca, frutas secas, azeitonas e vegetais. São temperados tradicionalmente com canela, açafrão, gengibre, alho, cominhos e pimenta.

Aqui no Brasil, o prato tajine também é conhecida como Couscous Marroquino, que a grosso modo é a sêmola de trigo duro hidratada com caldo (legumes, carne, frango etc). Não necessariamente é o prato principal. É comumente usado como acompanhamento em substituição ao arroz.









Aspectos religiosos

Praticamente todos os marroquinos são muçulmanos. O Islã é a religião oficial e os preceitos do islamismo estão profundamente arraigados na sociedade. Com raras exceções, a maioria dos muçulmanos marroquinos é de tradição sunita.



                                                                                      



Há cerca de 175 mil cristãos no país, além de minorias judaicas e bahaístas, mas as fatias da população representadas por esses grupos têm apresentado um declínio constante, principalmente devido à perseguição e, no caso dos judeus, à emigração para Israel.

A constituição marroquina assegura liberdade de religião e, apesar do islamismo ser a religião oficial do país, os estrangeiros podem praticar livremente sua fé. Eles freqüentam cultos religiosos sem quaisquer restrições ou temor de represálias.

As mesquitas também estão presentes em todos os cantos e suas portas de entrada têm características próprias. Os muçulmanos seguem à risca as rezas diárias.

A entrada a mesquitas e lugares santos é proibida aos não-muçulmanos, embora existam algumas exceções como a mesquita de Hassan II, em Casablanca, o Mausoléu de Mohammed V, em Rabat, o Mausoléu de Moulay Ismaïl, em Meknès e o Mausoléu de Moulay Ali Chérif, em Rissani.

A religião é um elemento que une o povo e é uma característica presente em todas as cidades do Marrocos. Apesar do contraste encontrado entre as cidades de Fèz e Marrakesh com relação a Rabat e Tânger, estas últimas cidades mais desenvolvidas e aparentemente mais inseridas no mundo atual, a religião demonstra o mesmo aspecto em todas as localidades.

Em Rabat, a capital do país, é fácil notar nas ruas um comportamento similar entre as mulheres. As vestes que cobrem o corpo e algumas vezes até o rosto das muçulmanas estão presentes também nas gerações mais novas. Apesar de mais liberais que em outras regiões, as marroquinas acreditam que usar as roupas típicas do país é um sinal de respeito pela religião



*Corão - Livro Sagrado dos Mulçumanos - tem características semelhantes às leis éticas universais do bem estar do mundo e de todos.

Suratas são capítulos dentro do Corão, livro sagrado dos muçulmanos. Existem 114 Suras ou Suratas dentro deste livro.

No mundo muçulmano, todas as pessoas antes de começarem alguma coisa, dizem sempre uma frase que lhes trás protecção e benção para o que estão prestes a fazer, o mesmo se aplica antes de dizerem uma destas rezas. Temos então:


                                                                   

                                                                                  



 BISMI ALLAHI ARRAHMANI ARRAHIMI  - Em nome de Deus, misericordioso e beneficiente.

*Surat  Al-Ikhlas (Totalidade)  - Esta Surata fala de Deus como único, que não é pai, nem é filho. Na religião Cristã, Jesus, por exemplo vem como filho de Deus, algo excluído pela religião Muçulmana. Não excluem Jesus, de maneira nenhuma, este vem mesmo citado no Corão. Esta surata é dita ser uma das primeiras revelações feitas pelo arcanjo Gabriel ao Profeta Maomé. A raíz da palavra Ikhlas quer dizer “purificado / refinado”.



                                                                                        




 Em Árabe:

 Bismillahi Rahmani Rahim
Qul Huwa-llahu ‘Ahad
Alahu Samad
Lam Yalid Wa Lam Yulad
Walam Yakul La-hu Kufuwan ‘Ahad


Em Português:

 Ele é Deus, Ele, Único
Deus, O Eterno, O Absoluto
Não É filho de ninguém, não Tem filhos
E não há nada como Ele em Ele mesmo.




* O Ramadão, Ramadã ou Ramadan (em árabe رَمَضَان) é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (saum, صَوْم), o quarto dos cinco pilares do Islão (arkan al-Islam).

A palavra Ramadão encontra-se relacionada com a palavra árabe ramida, “ser ardente”, possivelmente pelo facto do Islão ter celebrado este jejum pela primeira vez no período mais quente do ano. Uma vez que o calendário islâmico é lunar, o Ramadão não é celebrado todos os anos na mesma data, podendo passar por todas as estações do ano.

É mês sagrado, período de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, freqüência à mesquita, correção pessoal e autodomínio.

O jejum é observado durante todo o mês, do alvorecer ao pôr-do-sol. O jejum aplica-se também ao fumo e às relações sexuais. O crente deve não só abster-se destas coisas, mas também não pensar nelas.

Durante o Ramadão, é comum a freqüência mais assídua à mesquita. Além das cinco orações diárias (salat), durante este mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração noturna).

É o único mês mencionado pelo nome no Alcorão:

"O mês do Ramadão foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento." (Alcorão Sagrado 2:185)




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*Futebol em Marrocos

A Seleção Marroquina de Futebol representa Marrocos nas competições de futebol da FIFA
Histórico - Participou das copas do mundo de 1970, 1986, 1994, 1998, sendo a melhor posição obtida um 11º lugar em 1986.
Nos Jogos da Francofonia conquistou a medalha de ouro em 2001 e obteve uma medalha de prata em 1989 e uma de bronze em 2005.


 Delegação de Marrocos

Alcunhas?  Lions of the Atlas (Leões do Atlas)
Associação Federação Marroquina de Futebol (الجامعة الملكية المغربية لكرة القدم / Fédération Royale Marocaine de Football)
Confederação CAF (África)
Material desportivo?  Alemanha Adidas 
Treinador Bélgica  Eric Gerets 
Capitão                Talal El Karkouri
Mais participações Abdel Majid Dolmy (124)
Artilheiro Ahmed Faras (42)
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Kit shorts stoke1112H.png
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Uniforme
titular
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Kit shorts stoke1112h.png
Kit socks color 3 stripes red.png
Uniforme




*Vestimentas de Marrocos


Como se vestem os homens 




                                               


Como se vestem as mulhres marroquina -



                                                                                    


Moda Marroquina  - Na Vogue italiana, a moda marroquina na pele de Sasha Pivovarova.

                                                                            


                                                                                    


Muitas mulheres em Marrocos seguem estritamente os costumes marroquinos e vestem o seu corpo o máximo possível de acordo com a tradição que diz que uma mulher decente apenas mostra seu o corpo ao marido e a mais ninguém.
No caso de uma mulher vestir-se com algumas roupas mais ocidentais, poderá ser vista com desagrado ou como uma prostituta.
Para a cultura mais tradicional marroquina, vestir-se com roupas de estilo mais ocidental para ser mais atraente é considerado como falta de de cência.
 É preciso também dizer que as mulheres marroquinas não se maquilham durante o Ramadão.
Muitos homens marroquinos realmente admiram estas mulheres modernas que não se vestem modestamente, embora não prestem qualquer contribuição para a causa feminista.



Notícias de Marrocos:

1- Biodiversidade e conservação - comportamento - O dilema da baleia 

 A reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB) terminou na semana passada, no Marrocos, sem grandes alterações ao acordo atual que proíbe a caça de baleias, a não ser para fins científicos e em alguns casos excepcionais, em que a caça é considerada uma prática cultural e/ou de subsistência de determinadas culturas. 30/06/10

http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/2010/06/

 2 - Crianças de rua viram artista de circo em Marrocos 


Cerca de 180 crianças e jovens resgatados da prostituição nas ruas marroquinas tentam reorientar suas vidas após se transformarem em verdadeiros artistas de circo. Eles treinam diariamente sob uma tenda de circo azul e branca para dar continuidade ao projeto  

http://noticias.r7.com/videos/criancas-de-rua-viram-artistas-de-circo-em-marrocos/idmedia/bad2af5bb6a12cde6e1cd5c3cac3aadb.html

3- Uso do "hijab"


Uma estudante espanhola, de origem marroquina, com 16 anos, está impedida de assistir às aulas no Instituto Público Camilo José Cela, em Madrid, porque decidiu começar a usar o véu islâmico (hijab).
O regulamento interno deste instituto, proíbe o uso de quaisquer artefactos na cabeça, isto para evitar que os alunos/as apareçam nas aulas com gorros.
Perante a insistência da aluna e do seu pai, que apelam ao direito dessa manifestação religiosa, o conselho directivo irá avaliar esta semana qual a atitude final a tomar.
 
 
 
                                                                                 
 
 
 O uso do "hijab", é um preceito religioso que toda a mulher muçulmana deve respeitar. De certa forma será como usar um lenço cobrindo os cabelos, pois a intenção é mesmo essa. Sendo os cabelos uma forma de atracção sexual feminina, eles devem ser tapados por toda a mulher muçulmana digna.
Sinceramente não vejo porque não possam usar este véu, nas ruas, nas escolas, nos centros comerciais, enfim, em todos os lugares onde houverem homens.
Olhando para a imagem que ilustra esta postagem, até posso dizer que favorece imenso o rosto de quem o usa. Não acham?...
Por outro lado, dado que as terroristas islâmicas usam invariavelmente este véu, será uma forma dos Serviços de Segurança Interna teram uma ocasião para identificar mais uma potencial mulher bomba. Pelo sim, pelo não, devem começar a vigiá-la, bem como todos aqueles que com ela se der. Mais vale prevenir do que remediar....


Curiosidades Marroquina 

Se o cinema brindou Casablanca, a literatura parece ter premiado Tânger, cidade do litoral do litoral do Mediterrâneo. Em busca de uma vida com muito estilo e poucos dólares, recheada de diversão, drogas, sexo e inspiração, escritores como William Burroughs, Paul Bowles, Allen Ginsberg e Truman Capote, entre outros, rumaram para lá na década de 50. Paul Bowles foi quem mais se apaixonou pelo país (é dele o célebre livro "O Céu que nos protege", também adaptado para o cinema).

 * Filme Casablanca

Imagine que o roteiro que deu origem ao filme CASABLANCA, chegou a ser oferecido por duas vezes a vários estúdios de Hollywood e todos de forma uníssona rejeitaram. Mas o faro de Jack Warner, dono da Warner Bros, indicou que aquele roteiro poderia gerar um grande filme pagando 20 mil dolares pela história e depois tratou de correr atrás de quem pudesse estrelar o filme. Na época, Ronald Reagan que tinha acabado de filmar EM CADA CORAÇÃO UM PECADO, esteve cotado para o papel do líder Victor Laszlo. Pra fazer o personagem central Rick Blaine, Humprey Bogart foi contactado e quase recusou o papel, mas acabou topando. Otto Friedrich conta em seu livro que foram inumeros problemas que cercaram os principais astros do filme, alem do fato de que a improvisação era constante, ninguem sabia o rumo do filme.




                                                                                  


O compositor Max Steiner, autor da trilha sonora, odiava a música As Times Goes By, que acabou intimamente ligada ao filme. Bem, parece que a infelicidade de todo o elenco fez com que o filme CASABLANCA fosse um sucesso. Aliás o departamento de publicidade do estúdio chegou a sugerir que o nome fosse mudado, já que CASABLANCA parecia marca de cerveja. Humprey Bogart foi indicado ao Oscar por CASABLANCA, mas o premio viria apenas em 1954 por ocasião do filme UMA AVENTURA NA AFRICA. Devido ao fato de ser um fumante compulsivo, Humprey Bogart pagaria caro pelo vício, morreria de cancer de garganta, depois de ficar um bom tempo cada vez mais fraco, a ponto de suas mãos tremerem até quando tomava suco de uva em canudinho. Ele morreu no dia 14 de janeiro de 1957. Humprey Bogart uma autentica legenda de Hollywood nasceu na cidade de Nova Iorque no dia 25 de Dezembro de 1899.



                                                                                   
 

Título original: (Casablanca)
lançamento: 1942 (EUA)
direção:Michael Curtiz
atores:Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid, Claude Rains.
duração: 103 min
gênero: Drama

Sinopse:
Casablanca a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de terem se apaixonado e se perdido em Paris.



                                                                                 


Ficha Técnica:

Título original:Casablanca
gênero:Drama
duração:1 hr 43 min
ano de lançamento: 1942
estúdio: Warner Bros.
distribuidora: Warner Bros. / Metro-Goldwyn-Mayer
direção: Michael Curtiz
roteiro: Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch, baseado em peça de Murray Burnett e Joan Alison
produção: Hal B. Wallis
música: M.K. Jerome, Jack Scholl e Max Steiner
fotografia: Arthur Edeson
direção de arte: Carl Jules Weyl
figurino: Orry-Kelly
edição: Owen Marks

Premiações: OSCAR,
Ganhou: Melhor Filme, Melhor Diretor - Michael Curtiz - Melhor Roteiro

 http://cinemacomlucy.blogspot.com/2011/03/casablanca.html


* Cosmético - Impossível falar de hidratação sem mencionar o queridinho do momento: o óleo de argan, extraído de uma árvore típica do Marrocos.




                                                                             Frutos argan

Ele se tornou indispensável para as celebridades de Hollywood porque deixa o cabelo hidratado, macio e com um brilho inacreditável. Rico em ácidos graxos essenciais (como o linolênico) e em vitaminas A, D e E, tem ação reparadora e antioxidante, o que minimiza o desgaste dos fios devido a estresse, poluição, sol, vento, secador, chapinha e química.








                                                                              




Com tanto sucesso, outros óleos (como o de camélia, o de açafrão e o de pracaxi) ganham status e passam a ser combinados ao argan ou associados a outros ativos hidratantes. Melhor: bastam algumas gotinhas (apesar de caros, os produtos duram bastante!) para ganhar os benefícios.Veja como usá-los:
 





Para turbinar a máscara: coloque algumas gotas misturadas ao cosmético e aplique depois do xampu e antes do condicionador. Funciona como "transporte" para os nutrientes chegaram até o interior da fibra capilar, potencializando o efeito da máscara.

Para proteger e hidratar como leave-in: algumas gotas (duas para cabelo curto e até cinco para o comprido) podem ser aplicadas nos fios antes de secarem completamente.

Para controlar o frizz e dar brilho: usados no comprimento e nas pontas quando o cabelo estiver seco tiram o arrepiado e selam as pontas duplas.

Para um tratamento de choque: aplique o óleo nos fios secos, massageando mecha por mecha, deixe agir por dez minutos e enxágue. Depois, lave.

Nunca com fonte de calor - Nenhum óleo deve ser aplicado antes de aparelhos térmicos, como secador e chapinha. O motivo? Frita o cabelo, literalmente.


A moeda oficial de Marrocos é o Dirham (DH), que se divide em 100 cêntimos.
A moeda

As relações aproximadas são as seguintes:
1 Dirham = 0,10 Euro
1 Euro = 10 Dirhams

No mercado, estão disponíveis notas de:
200 DH, 100 DH, 50 DH e 20 DH.
As moedas em uso são as de: 10 DH, 5 DH, 1 DH, e 0,50 DH




*O câmbio de dinheiro

Não deve esquecer-se de que o Dirham não se pode importar nem exportar e, por isso, a sua aquisição, bem como o câmbio para outras moedas é possível apenas dentro de Marrocos.

Aconselhamos a não trocar dinheiro na rua. É ilegal. É melhor ir até aos pontos de cartaz dourado, que estão autorizados pelo Estado. Emitem recibos das operações, que serão indispensáveis para reconverter os Dirhams que lhe sobrarem na moeda de origem, no final da sua estadia.




                                                                                


Os cheques de viagem são aceites, embora a maioria dos bancos cobre uma comissão de cerca de 1 Euro por cada cheque de viagem.

Cartões de crédito

São aceites os principais cartões de crédito internacionais. O cartão Visa funciona nas grandes cidades de Marrocos.
Os cartões de crédito são geralmente aceites nos grandes hotéis, lojas e restaurantes e, por vezes, inclusivamente, nos souks.




*Meteorito que caiu no Marrocos veio de Marte - Rochas devem ter vagado por milhões de anos antes de caírem na Terra

Uma equipe internacional de cientistas confirmou que procedem de Marte os fragmentos de um meteorito que foi visto caindo como uma bola de fogo no Marrocos em julho de 2011. A Sociedade Internacional de Meteorítica e Ciência Planetária publicou em seu boletim os detalhes deste meteorito, batizado de Tissint.

Trata-se de sete quilos de material rochoso em pedaços que vão desde um grama a quase um quilo, segundo explicou Edward Scott, presidente da associação que agrupa 950 cientistas, incluindo vários funcionários da Nasa. É o maior meteorito de origem marciana já encontrado na Terra. Várias universidades ao redor do mundo irão estudar o meteorito, que pode dar detalhes sobre o passado do planeta vermelho e ajudar a dizer se ele já abrigou vida.
Apesar das várias missões enviadas a Marte, ainda não foi possível retirar amostras do solo do planeta e trazê-las para a Terra. Por isso, a confirmação de que o material do meteorito marroquino veio de lá é uma boa notícia para os cientistas.




"Da química desses produtos podemos obter mais informações sobre o ambiente marciano ao longo do tempo, desvendando, por exemplo, se era comum que a água ficasse na superfície e, potencialmente, descobrir se em algum momento Marte foi apto a ter vida", explicou a professora Lydia Hallis, do Instituto de Geofísica e Planetologia da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos.

As rochas que formam o meteorito, porém, não são um retrato atual da atmosfera marciana. Os cientistas acreditam que o corpo celeste estava vagando pelo Sistema Solar havia milhões de anos antes de cair na Terra. A principal hipótese é a de que um corpo maior tenha colidido com o planeta vizinho e espalhado detritos como esses pelo espaço.

As partes do Tissint começaram a ser encontradas em outubro do ano passado, por nômades que perambulavam pelo vale Oued Drâa, próximo à cidade de Tata. Uma das testemunhas, Aznid Lhou, disse, segundo o boletim divulgado pela  Sociedade Internacional de Meteorítica, que primeiro viu uma luz amarela no céu da noite. Em seguida, o objeto apresentou um forte brilho esverdeado, que iluminou toda região, para então partir-se em dois.


 *Transporte público do Marrocos

O transporte público muitas vezes anda de burro, a galinha que você compra nesse mercado é express. Devidamente “matada” e preparada na hora, na sua frente, com a mão. A cabeça de camelo, iguaria valorizada por lá, fica apoiada numa prateleira, com algumas moscas completando a decoração.                                                                                 

Não faltavam abordagens insistentes, oferecendo todos os tipos de produtos, de sandálias feitas a mão até artigos não muito lícitos. Estes últimos eram anunciados entre dentes. Muitas lojas familiares amontoadas garantiam a continuidade da bagunça. O marido batia palma ou gritava, sem delicadeza, e alguma das mulheres rapidamente se apresentava. Lá o mundo é poligâmico.
Mendigos, pedintes, caroneiros (pessoas que tentam levar turistas aos lugares, em troca de comissão), doentes, vendedores. Todos juntos, num caos fascinante, daqueles que enchem os olhos.

*Sinalização
                                                                  




                                                                                      






*Rabat - O Marrocos bloqueou a distribuição da revista francesa Le Nouvel Observateur que publicou uma matéria sobre o mundo árabe na qual aparecia uma ilustração do rosto de Maomé, o que é proibido pela tradição muçulmana, informaram fontes marroquinas.

Esta decisão acontece dias depois da proibição da revista francesa L'Express, que publicou um suplemento de 95 páginas sobre o Islã, onde também é reproduzida uma imagem do profeta Maomé. "O número da Nouvel Observateur foi proibido porque reproduz o rosto do profeta, o que é proibido por nossa religião. É evidente", declarou à AFP uma fonte do ministério da Comunicação.








* Banheiro masculino e feminino no hotel







                                                                             


                                                                             






*A maioria dos marroquinos é islão , de forma que creem em um só Deus verdadeiro (Alá) , acreditam tambem na existência de um livro sagrado (Corão) e na distinção entre o bem e o mal.




Locais Património Mundial da UNESCO em Marrocos


# 1981 Medina de Fès
# 1985 Medina de Marrakesh
# 1987 Ksar de Ait-Ben-Haddou em Ouarzazate
# 1996 Cidade Histórica de Meknes
# 1997 Local Arqueológico de Volubilis perto de Meknes
# 1997 Medina de Tétouan
# 2001 Medina de Essaouira (antiga Mogador)
# 2004 Cidade Portuguesa de Mazagão (El Jadida, Mazagão)




DEFESA:
Efetivo total:
196,3 mil (1998).
Gastos:
US$ 1,6 bilhão (1998).

RELAÇÕES EXTERIORES:
Organizações:
Banco Mundial, FMI, OMC, ONU.
Embaixada:
Tel. (61) 3321-4487, fax (61) 3321-0745, e-mail: sifamabr@tba.com.br - Brasília, DF.





http://www.maroc.ma/
http://www.sandtrip.com/index_files/HistoriaMarrocos.htm
http://www.passeiweb.com/saiba_mais/povos_e_paises/africa/marrocos_localizacao http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/2010/07/as-fortalezas-marroquinas-de-ouarzazate.html
http://www.girafamania.com.br/africano/materia_marrocos.html#
http://www.aacbm.org/site/brasilmarrocos/marrocos-turismo/
http://www.portalbrasil.net/africa_marrocos.htm

Domingo, 29/01/12